terça-feira, 16 de dezembro de 2008

como não pensei nisso antes?


Um russo chamado Oleg Teterin, presidente de uma companhia de telefonia móvel, registrou o nosso querido emoticon acima ilustrado.
Segundo ele, em breve outros sinais poderão ser patenteados, incluindo o ;-), :) e ;).

A partir de agora empresas terão que pedir autorização ao empresário se quiserem usar os sinais. Segundo o russo, a licença de utilização do emoticon sairá por algumas dezenas de milhares de doláres. :O

O bom é que ele ainda não pretende rastrear pessoas físicas que utilizarem a carinha.


Ele que nem venha... ¬¬

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

o segredo


"Carai vééééi! O mar tá abrindo no meeeio, vééééi!" (Hermanoteu)


E acabara eu de ler o famigerado O Segredo quando de repente me veio uma agradável sensação de ser Deus. Era estimulante, pois segundo Rhonda Byrne, eu poderia ter tudo o que minha mente pudesse ser capaz de conceber. E saí pelas ruas com o nariz empinado e achando que com uma simples canalização de pensamento eu poderia fazer dinheiro brotar do asfalto.

Caros amigos, claro que isso não aconteceu. Na verdade não serviu nem pra eu acertar 3 números na Quina, o que me deixou, na época, bastante frustrado. Mas não desanimei, pois a obra condena quaisquer manifestações mentais contrárias à idéia do sucesso. Respirei fundo e tentei pensar em coisas boas. Fui na internet, baixei o cheque em branco, preeenchi com o valor que eu desejava e esperei. Durante cerca de duas semanas uma batalha foi travada na minha cabeça: minhas contas atrasadas vs. minha mente tentando agradecer por todo o dinheiro que eu já tinha conseguido, mas estava aguardando por mim em algum lugar do universo. Bastava eu conseguir uma maneira de fazê-lo chegar até minhas mãos com a força do pensamento.

Foi então que percebi que enquanto não transcendesse os 10% de utilização do meu cérebro, eu não conseguiria tal feito. E desisti de tentar ser rico apenas me imaginando, agindo e gastando como tal. Os crédulos que me perdoem, mas sou realista demais pra acreditar nisso.Hoje quando escuto falarem da tal lei da atração meu semblante não é de quem compartilha o descobrimento de um mistério mas de quem, ao se inclinar para tomar conhecimento de um grande segredo, escutou apenas um "depois eu te conto".

participe da enquete =)

domingo, 14 de dezembro de 2008

a todos os blogueiros paraenses...

Encontro de Blogueiros Paraenses

Data: 30/12/2008
Horário: 19h30
Local: Amazon Beer (na Estação das Docas).

estaremos por lá... =)

dor de cólica


Por Ian Patrick

Dia desses acordei com uma terrível cólica intestinal. Não era uma dor qualquer, parecia que meu intestino estava sendo moído por uma máquina de triturar carne. Foi horrível.
Levantei da cama e fui correndo pro banheiro, já estava delirando de tanta dor, e num desses delírios, lembrei-me uma amiga... Sempre que sentia as famosas cólicas menstruais ela ficava meio mal, e sempre reclamava: “ai, eu to com uma dor de cólica horrível” Meu amigo e eu, sempre a chamávamos de burra quando ouvíamos ela falar isso... dizíamos que “dor de cólica” era pleonasmo e blá blá blá. Até que ela levava na brincadeira, dava um sorriso meio amarelo – na verdade era meio pálido, porque ela passava mal mesmo – e tentava não dar bola, mas no fundo eu sei que a vontade que ela tinha era de enfiar uma caneta no meio dos nossos olhos, pois é o que eu faria se alguém viesse me encher o saco enquanto eu me acabava de dor. Imagina só... Fim de ano: revisão, aula de domingo a domingo, véspera de vestibular e a gente lá falando besteira no ouvido da infeliz enquanto o útero dela estava sendo pisado por um elefante acima do peso.
Hoje eu sei o que ela passou, me arrependo do que fiz e nunca mais tornarei a fazer isso. Então presta atenção, seu infeliz, se você conhece alguma menina que passa por essa situação quase todo mês, lembre-se de que a última coisa que ela precisa é de um imbecil buzinando no ouvido dela e falando besteira, a não ser que você queira correr o risco de ficar com uma caneta no meio do olho.

sábado, 13 de dezembro de 2008

O álcool é um lubrificante social...

“deixa as mulheres mais soltas e os homens mais corajosos”


Ou será que deixa as mulheres mais fáceis e os homens mais chatos?

O fato é que o álcool deixa todo mundo mais bonito.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

feliz o que mesmo?


E após mais um longo ano que pareceu ter bem mais de trezentas noites, me deparei com o natal. Estranhei o fato de ver os bonecos do velho Noel rebolando nas vitrines ainda antes da metade de novembro (afinal, mal tínhamos digerido a saudade repentina que o dia de finados trouxe aos nossos corações...) Havia pressa.

Ignorei tal fato e sorri - embora adiantadamente - para o espírito natalino. E gastei o que tinha que gastar em presentes, ceia e roupas... Sempre feliz... sempre cantando ou no mínimo assobiando. Afinal, era natal! Enganei então minha criança como sempre o fiz, passei fome até a meia noite e fiz leituras da empoeirada bíblia. E acabou o natal.

Lá vem o reveillon!

Ajudei a lotar as lojas atrás de roupas e sapatos brancos (nessa época não se apelida o outro de pai-de-santo). Programei viagens, gastei com fogos de artifício e fui à praia. Pedi paz e me embebedei.

No primeiro dia do ano tudo parece diferente... como uma nova era, um novo tempo, um recomeço... Amei as outras pessoas e comi os restos da ceia, sem reclamar. Até que numa fração de segundo a noite chega e de longe ouvi um som familiar... olhei na televisão e lá estavam elas... as primeiras bundas do ano à mostra em horário nobre, nos chamando para ser feliz!

Era o carnaval.

E o mês de janeiro consagrou-se como um mês de esperanças. Esperei o carnaval, esperei o feriadão, esperei que acabasse logo.
Durante quase uma semana, esqueci da bíblia empoeirada, esqueci da paz do reveillon, esqueci das roupas que comprei. Apenas bebi, dancei e fiz sexo.

Até que numa quarta recobrei a consciência. Na quinta voltei ao trabalho e notei que o ano estava aí, vi na televisão que a quaresma começara e minhas contas estavam atrasadas.

Foi quando, no supermercado notei que, algumas pessoas se utilzando de escadas, avidamente penduravam em um dos corredores os primeiros ovos da páscoa.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

a incrível arte de furar filas





Se existe um povo oportunista é o brasileiro. E essa malandragem toda assoma-se em nosso caráter quando esperamos (im)pacientemente no final de uma fila. Abaixo vou listar alguns dos truques mais comuns e convencionais de quem costuma dar uma de espertinho pra passar na frente dos outros.

O mais tradicional
A pessoa, ao se deparar com o tamanho da fila, dá uma voltinha, olhando a cara de todos, e escolhe a pessoa com a aparência mais cansada e distraída parando repentinamente ao seu lado. Quando a fila anda, ele adianta-se rapidamente e "se inclui" à frente da vítima com a cara mais cínica do mundo.

O truque do amigo
O cidadão, não se contentando em ver tanta gente à sua frente se coloca na ponta dos pés e olha um por um, tentando reconhecer algum semblante no meio de tanta gente. Ao encontrar alguém (por mais que seja uma pessoa com quem tenha falado uma única vez na vida) o meliante acena de longe, esperando um sorriso receptivo, que ao ser recebido faz com que o espertinho caminhe em direção à pessoa e comece a bater um descontraído papo, até que a fila novamente ande e ele, achando graça e disfarçando, se posicione na frente de seu amigo e ali permaneça.

Atendimento prioritário
O furador de filas inventa uma história bem triste e a usa para sensibilizar um aposentado que está prestes a chegar no caixa. O sexagenário acaba aceitando pagar a conta da pessoa. Quando isso não funciona o golpista opta por oferecer propina ao idoso, dizendo-lhe para ficar com o troco.

Guardando lugar
Apesar de não ser visto como um golpe, é sim uma forma de se dar bem às custas dos outros. O oportunista chega dando uma de apressado e, toca no ombro da pessoa á sua frente, alertando-o de que "está ali", e depois sai, para dar uma voltinha, tomar um suco ou simplesmente sentar enquanto guardam seu lugar na fila. Após algum tempo, procura a vítima, que já está na metade do caminho e volta a tocar-lhe o ombro, avisando que voltou, agradecendo-lhe o favor e surpreendendo a todos os que estavam atrás.


Direto no caixa
A pessoa adentra o recinto, dá várias voltas e decide aplicar o golpe do pedido de informação. Dirige-se ao caixa, posiciona-se ao lado da pessoa que está sendo atendida, e avisa o próximo da fila que vai apenas pedir uma informação. Quando chega ao caixa, o aproveitador faz de tudo pra que seu problema seja resolvido sem que os enfileirados percebam, e sai encarando todos com olhar superior, aliviado por não ter que esperar na fila igual aquele bando de otários.


E aí, se identificou com algum desses golpes? Conhece algum outro? Comente!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

a arte de sorrir cada vez que o mundo diz não


Tenho que admitir que tenho um apreço especial por pessoas que dificilmente se deixam abater pelos problemas. Quem me dera poder manter meu bom humor mesmo nos momentos mais dificeis...
Compreendo que pessoa alguma consiga estar sempre feliz, mas existem pessoas que parecem ter na vida a missão única de nos manter bem. Regular nosso estresse, absorver nossas preocupações...

Quem não tem amigos assim? Quem nunca sentiu seus problemas desaparecem pelo simples fato de ouvir alguém contar um drama pior do que o seu como se estivesse contando uma piada?

É, amigos... saibam vocês que são necessários. Em qualquer momento.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Yes, eu tenho um blog!

Na noite de hoje o Jornal da Globo exibiu uma matéria sobre os famigerados blogueiros. Se você perdeu, clique aqui e confira.


=)

domingo, 7 de dezembro de 2008

friends will be friends

André diz:

acho que vou sair no final da tarde

Homme. diz:

eu também.

André diz:

pronde?

Homme. diz:

vou pra igreja.

André diz:

com quem, cara?

Homme. diz:

vou com minha namorada

André diz:

ulha

André diz:

qual igreja?

Homme. diz:

Vinde

André diz:

que isso?

Homme. diz:

é uma igreja em célula.

Homme. diz:

Judaico Cristã.

André diz:

hm

André diz:

e o que tu vai fazer lá?

Homme. diz:

vou orar, ué.

Homme. diz:

esse é o terceiro domingo que eu vou, já.

Homme. diz:

as coisas mudaram, cara.

Homme. diz:

nem eu tô muito acreditando.

André diz:

tu não tinha virado ateu?

Homme. diz:

ah, André.

Homme. diz:

Tinha, tava até falando mal de Deus pra todo mundo.

Homme. diz:

Tava espalhando o caos por aí...

Homme. diz:

bebendo pra caralho, bebendo sozinho quando não tinha companhia...

Homme. diz:

fumando muito.

Homme. diz:

Estressado, com raiva de um monte de gente...

André diz:

hum...

Homme. diz:

aí fui pra um encontro da igreja da minha namorada...

Homme. diz:

e as coisas mudaram.

Homme. diz:

Ando lendo a Bíblia também...

André diz:

cara...

André diz:

tu tá de brincadeira?

Homme. diz:

lá fala: Deus escolheu pessoas diferentes e aparentemente desprovidas de valores para a realização de uma obra sobrenatural.

Homme. diz:

Não, André, não tô não.

André diz:

ah cara, pára com isso... esse papo me dá medo

Homme. diz:

Eu não vou sair por aí pregando, nem querendo levar pessoas pra igreja. Sei lá, só mudei.

Homme. diz:

perdi um amigo por causa disso, André.

André diz:

por estar afastado da igreja?

Homme. diz:

ele falou que eu era frouxo, me chamou de cristão filho da puta, e não fala comigo.

Homme. diz:

Não, por ter voltado.

André diz:

putz, que mente pequena a dele

Homme. diz:

pois é. Cara, sei lá.

André diz:

pior que eu tenho medo de tu estar certo.

Homme. diz:

tenho um amigo que é satanista. Pô, respeito ele pra caramba, a gente conversa muito...

Homme. diz:

ele me respeita também...

Homme. diz:

Acho que é isso, cara... respeito.

Homme. diz:

Estar certo quanto ao que?

André diz:

quanto a esse papo de escolher pessoas desprovidas de valores...

Homme. diz:

André, meus amigos dizem: você tá diferente, cara. E pode ser verdade... Mas eu tô vivendo do mesmo jeito.

Homme. diz:

agora só não abro minha boca pra gritar, ou xingar, e tô mais tranquilo

André diz:

e quanto a bebida e ao cigarro?

Homme. diz:

o cigarro parei.

Homme. diz:

Definitivamente parei. Desde o dia 21 de novembro não encosto a mão em um cigarro...

Homme. diz:

bebendo eu ainda tô, só não tô enchendo a cara e ficando louco.

André diz:

parece estar te fazendo bem.

Homme. diz:

Eu tava enchendo a cara toda a vez, André.

Homme. diz:

Ia pro bar toda semana, e toda semana chegava em casa bêbado.

Homme. diz:

Não quero mais isso, cara.

André diz:

só acho que... qualquer dia tu pode te olhar no espelho e não gostar nada do que tá vendo.

Homme. diz:

é.

Homme. diz:

Acho que isso aconteceu :S

André diz:

lembra do cidadão comum?

Homme. diz:

é, o cidadão comum...

André diz:

quando tu me disse numa dessas madrugadas que tinha medo dele?

Homme. diz:

é, André.

Homme. diz:

Acho que tô virando um.

Homme. diz:

:S

André diz:

e o que tu sente quando percebe isso?

Homme. diz:

calma. :S

André diz:

realmente tu mudou.

André diz:

isso pra mim é como levar um tapa na cara.

Homme. diz:

acho que eu percebi, cara, que não sou tão dono do meu nariz quanto quero ser.

Homme. diz:

Não sou o porra louca que faz o que quer, e foda-se os outros..

André diz:

acho que tu é a pessoa mais estranha que eu já conheci.

Homme. diz:

"ah, eu posso fumar o quanto eu quiser, porque o pulmão é meu" "ah, eu posso encher a cara, porque eu tô pagando" "ah, eu posso pegar três garotas numa noite, e foda-se o resto"

André diz:

dia desses estava em coma alcólico me dizendo que queria ter história pra contar pros filhos, e hoje me chega dizendo que voltou pra igreja e tá lendo a bíblia.

Homme. diz:

é.

André diz:

cara... isso é demais!

Homme. diz:

o que é demais?

André diz:

conseguir não se fechar pras coisas.

André diz:

parabéns.

Homme. diz:

não se fechar?

Homme. diz:

como assim?

André diz:

ah, tu entendeu.

Homme. diz:

humm...

Homme. diz:

é... sei lá.

Homme. diz:

Você vai pra onde hoje?

André diz:

Acho que vou pro Du Pará.

Homme. diz:

o que é?

André diz:

um barzinho com mesas de sinuca.

Homme. diz:

ahhhh massa